Noite de patroa – O Fluminense

Niterói está cercada de mulheres independentes, empoderada e de bem com a vida

“Noite de patroa é você chutar o balde, sair da tristeza e ser feliz, se jogar com as pessoas que você mais ama, se juntar aos seus amigos e se divertir, dançar e esquecer os problemas”, afirmam Simone e Simaria, da música “Loka”. Na vida real, a cidade está cheia da mulherada independente, empoderada e de bem com a vida, que adora curtir sua noite de patroa.

É o caso da advogada Sylvia Faillace, de 43 anos, que conta que, desde cedo, gosta de sair e descobriu que era um ser noturno.

“Por esse motivo, até não funciono muito bem cedo, de manhã. Parece que, quando começa a dar 20h, 21h, a Lua no céu faz com que meu coração bata mais forte, queira encontrar meus amigos, queira me divertir”, diz a advogada, que também é dona do blog “Solteiro aos 40”, que funciona desde 2015 e fala sobre eventos, festas, coisas bacanas que estejam acontecendo na cidade de Niterói e região, destinado a um público que goste de aproveitar a vida.

“Saio pra me divertir, pra encontrar meus amigos. Não tenho necessidade de sair acompanhada, saio de casa para muitos eventos sozinha. O carioca tem uma facilidade de conhecer gente nova muito grande, então você é sempre bem recebido, está sempre fazendo novos amigos, descobrindo lugares bacanas, viagens”, reforça.

Sylvia também conta que foi casada por uma década e, quando se separou, reencontrou seus amigos e redescobriu essa vida noturna.

“Sempre que alguém se separa, a gente acolhe. Mostra que tem coisas interessantes pra fazer solteiro, ajudando nessa etapa de adaptação da vida”, relata.

Uma das amigas que acompanham Sylvia nas noitadas é Zela Brum, chefe de cozinha de 53 anos, que conta que é do tipo que topa tudo.

“Tem coisas que eu gosto mais de fazer, como cinema, shows, reunião com os amigos, sair pra dançar, restaurantes. Mas qualquer programa que chamam eu tô indo, porque gosto muito de ver gente, de rua, de saber das novidades”, explica a chefe, que diz aproveitar muito mais a vida noturna agora do que quando era mais nova.
“Hoje, tenho minha independência financeira, já tenho filho criado. É muito melhor, não tenho nada que me prenda. Aproveito muito mais hoje, curto muito mais, porque agora vou onde eu quero, faço o que quero, bebo o que quero, como o que quero”, explica.

Às vezes, a vida corrida e o trabalho restringem um pouco as saídas, como é o caso da médica Juliana Mendonça, de 40 anos.

Fonte: http://www.ofluminense.com.br/pt-br/revista/noite-de-patroa

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